Júlia Bier Suriano é aluna da 1ª série do Ensino Médio Mais do Colégio Objetivo e começou a ter Biologia na grade curricular apenas em este ano, mas já estudou tempo suficiente para mostrar o seu potencial. A estudante de 15 anos alcançou o 1º lugar em Rondônia na primeira fase da XII Olimpíada Brasileira de Biologia.
A jovem ficou sabendo das Olimpíadas Científicas no começo do ano por meio da coordenação do colégio. Além disso, Júlia foi informada que o Objetivo ofereceria aulas preparatórias aos alunos. “Eu decidi começar a me preparar mais para aquelas do meu interesse e uma delas foi Biologia, o que foi um certo desafio. Como eu estou na 1ª série, esse é o primeiro ano que eu tenho Biologia na escola, apesar de já ter estudado Ciências no Ensino Fundamental”, conta.
No preparo para a prova, Júlia conta que o conteúdo aplicado em sala de aula e a resolução de provas anteriores foram essenciais. “Com o apoio da escola e o preparo independente eu ganhei confiança para fazer a prova e consegui um resultado bastante satisfatório”, relata. Ainda segundo Júlia, esta não será a única Olimpíada Científica da qual irá participar. “As outras ainda estão por vir e eu pretendo fazer as Olimpíadas de Física, Astronomia, Química e quem sabe até Matemática”, afirma.
Em relação à segunda fase da prova, Júlia conta que é mais longa do que a primeira. Enquanto a primeira tem 30 questões, a segunda tem 120, e o conteúdo é cobrado de uma forma mais específica e, consequentemente, mais elaborada. Ao final, apenas 15 estudantes são escolhidos para participar da terceira fase em São Paulo no Instituto Butantan, que realiza a prova. “Pretendo dar o meu melhor e fazer o possível pra colocar em prática todo o conhecimento que eu adquiri, ainda que seja bastante concorrido”, garante.
O coordenador do Ensino Médio Mais do Colégio Objetivo, Philip Auzier, destaca a importância de estimular os alunos a participarem deste tipo de atividade para que os alunos se desenvolvam em um nível um pouco mais elevado do que o Enem e os principais vestibulares permitem, e compara a preparação de um estudante com a preparação de um atleta. “O objetivo de um atleta é se preparar para competições como as Olimpíadas, elas são o parâmetro. Desta forma a gente prepara nossos alunos para as Olimpíadas Científicas. Elas representam uma competição onde os alunos serão submetidos a níveis de questões e a uma competitividade muito maior do que nos vestibulares”, aponta.
A segunda fase da competição acontecerá no dia 7 de maio e Philip garante total apoio a Júlia na preparação. “Ela será acompanhada pela nossa equipe de professores para que consiga continuar os estudos voltados à prova, inclusive com a realização de experimentos científicos que aparecem na segunda fase da Olimpíada de Biologia”, afirma.