Uma viagem no tempo e na cultura de Manaus define a segunda edição do Expedição Amazônia, um projeto multidisciplinar idealizado por professores do Colégio Objetivo, com os alunos do 3º ano do Ensino Médio das duas unidades. Eles partiram para o Amazonas em busca de um tesouro chamado conhecimento e voltaram com a bagagem cheia.
Acompanhados pelos professores de História e Geografia Aleks Palitot, Ruzel Costa e Sueli Souza, os alunos visitaram e conheceram locais inimagináveis. “Fizemos vários passeios que, com toda certeza ficarão eternos na lembrança de nossos alunos”, conta o professor de História do Colégio Objetivo, Aleks Palitot.
Foram quatro dias intensos de expedição. Nela, os alunos puderam conhecer a cultura, a história e o ecossistema de Manaus. A programação foi bem diversificada. O professor Aleks Palitot destaca: “Além de alguns pontos turísticos de Manaus, levamos os alunos para conhecer a Trilha da Cachoeira de Iracema, em Presidente Figueiredo, onde eles puderam contemplar grutas e cavernas. Também fomos à Cachoeira de Santuário e pudemos curtir a beleza cênica daquele lugar. Através de uma embarcação formos até o Museu do Seringal (que foi cenário do filme A Selva, há 16 anos), lá os alunos tiveram contato com o verdadeiro seringal e puderam entender um pouco o mundo amazônico através da visão do ribeirinho e dos seringueiros”.
Mas, o ponto auge da viagem ainda estava por vir quando os alunos conheceram a tribo indígena Dessana. Os relatos emocionados da aluna Bárbara Lucas de Amorim Alves (16 anos) tornam a viagem ainda mais viva na mente de quem não foi. Para ela, não há como descrever a experiência vivida. Com os olhos marejados ela (que já participou de 3 expedições promovidas pelo colégio) conta que essa última teve um gostinho de “quero mais”.
“Posso afirmar que aprendi mais do que imaginava durante a viagem, mas a experiência vivida na aldeia eu não esquecerei. Sempre quis conhecer uma tribo. Os indígenas nos chamaram para participar de alguns rituais como o de pintura corporal. Alguns colegas meus experimentaram comidas típicas deles, como formiga e carne de jacaré. Conhecemos o artesanato deles e até comprei vários. Não queria mais ir embora depois desta experiência”, explica Bárbara.
Para a aluna, sair de sala de aula e viver a História e a Geografia in loco é uma forma eficaz de ensino. “Para nós que estamos estudando para o Enem e vestibular em até 12 horas diárias ou até mais, por exemplo, aulas como as da expedição nos permite aprender de uma forma mais tranquila. Além disso, proporciona maior contato com outras culturas, outros ares, bem como, obter mais contato com nossos colegas de sala e até nossos próprios professores”, explica Bárbara.
Para a coordenadora do Ensino Médio, Pricila Oliveira essa viagem foi uma oportunidade única. “É uma chance de eles aprenderem além da sala de aula, em um mundo totalmente original que é a nossa Amazônia”, conta.
